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O Mundo Pós Segunda Guerra

O mundo depois da Segunda Guerra "Mundial" é muito diferente daquele que existia antes da guerra nos anos 30. Caem as potências européias, sobem as Superpotências, Estados Unidos e União Soviética. A polarização ideológica entre o Socialismo soviético e o Capitalismo americano é a principal marca do pós-guerra. O planeta começa a se dividir em áreas de influência. O primeiro fato político importante do pós-guerra foi à criação da Organização das Nações Unidas, a ONU. "A origem da Organização das Nações Unidas está ligada ao trauma provocado pela Segunda Guerra Mundial que matou mais de 17 milhões de pessoas. Em 1945, 52 países assinaram a Carta das Nações Unidas com a intenção de preservar a paz recém conquistada. Entre estes países estavam o Brasil. A primeira assembléia geral da ONU aconteceu em Londres no ano seguinte e foi precedida pelo ministro das relações exteriores do Brasil, Osvaldo Aranha, daí surgiu à tradição de o Brasil abrir todos os anos a Assembléia Geral das Nações Unidas".

O estabelecimento do Estado de Israel foi uma das primeiras conseqüências diretas importante da fundação da ONU. "Com o fim da Primeira Guerra Mundial e a retirada dos turcos derrotados pelos Aliados, a Palestina fica sob o domínio da Grã-Bretanha. Os ingleses lançam a declaração de "Balfare" em 1917, é o primeiro apoio político para a criação de uma nação judaica na Palestina sob a condição de serem respeitados as condições dos povos que já viviam na região. Durante a ocupação britânica aumenta a imigração de colonos judeus para a Palestina. Eles fugiam da perseguição do regime nazista que começava a crescer na Alemanha. Os ingleses tentam limitar a colonização judaica por 5 anos. A decisão provoca forte resistência por parte dos judeus. Nesta época cresce o movimento Sionista, surgido na Europa no final do século XIX. Os Sionistas pregavam a criação de um país livre e sem perseguições aos judeus. Com o fim da Segunda Guerra Mundial o Sionismo começa a ganhar apoio internacional para a criação de um Estado Judeu: Israel."

O projeto de paz entre as nações arquitetado em torno da ONU começa a encontrar seus limites diante o processo de reconstrução e redefinição das estruturas sociais no pós-guerra, os Estados Unidos lançando o Plano Marshall e apoiando a reconstrução do Oeste da Europa e a União Soviética criando o Comecom, integrando política e economicamente a outra parte da Europa, começa a Partilha do Mundo.

"Dois anos depois da guerra, a Europa de vencedores e perdedores era um campo de ruínas e assustada pela expansão do socialismo comandado por Stálin, de Moscou. Alarmados os americanos injetaram na economia européia o equivalente hoje (1997) a 80 bilhões de dólares, eram créditos, financiamentos e ajuda direta em remédios e alimentos. Depressa a Europa Ocidental começou a se recuperar."

A partir do pós-guerra as relações entre Estados Unidos e União Soviética vão se tornando mais e mais tensas. As disputas pelas áreas de influências mais e mais perigosas, começam o período que ficou conhecido como Guerra Fria. A guerra é dita fria porque as duas Superpotências jamais se enfrentam diretamente. O que há são conflitos regionais localizados nos quais grupos locais em oposição recebem apoio americano ou soviético. Todo o tempo ao longo de 4 décadas o mundo vive a tensão de que um desses conflitos se generalize e leve a guerra nuclear entre Estados Unidos e União Soviética.

Começam as alfinetadas entre as Superpotências. Henry Trumam, presidente americano, garante apoio aos países que quiserem resistir a dominação, numa referência à expansão soviética no Leste da Europa e no Extremo Oriente. Essa tomada de posição ficou conhecida como Doutrina Trumam. Dois eventos marcam o início da Guerra-Fria: o apoio militar americano ao governo grego contra a guerrilha socialista e a imposição de um cerco soviético a cidade de Berlim. A Alemanha se desmembra em duas, cada uma sob a asa de uma das Superpotências. A República Federal Alemã, a parcela Ocidental, torna-se área de influência americana, enquanto a porção Oriental, a República Democrática Alemã, joga no time soviético. Um ano depois do cerco de Berlim surgem as organizações militares internacionais que formalizam a Guerra Fria. De um lado a OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte, criada por iniciativa americana agrupando seus aliados, do outro os países participantes do Pacto de Varsóvia, alinhados com os soviéticos.

É nesse quadro de tensão e ânimos exaltados que acontece a Guerra da Coréia, o primeiro conflito importante depois da Segunda Guerra "Mundial". Assim como a da Coréia várias outras guerras pontuais ocorreram, em todas elas as disputas locais têm como plano de fundo a rivalidade entre os dois blocos, o americano representando a economia de mercado e o soviético representando a economia de estado socialista. Dois exemplos disso foram à Guerra do Vietnã e o episódio dos mísseis soviéticos em Cuba, dois momentos em que a Guerra Fria ficou bem quente.

A Guerra Fria era um conflito de ideologias, por isso não era travada apenas nos campos de batalha. Tudo, das pesquisas cientificas as competições esportivas podia ser usado para que um lado se mostrasse superior ao outro. A Corrida Espacial que se inicia nos anos 50 é um exemplo dessa queda de braço entre as Potências. "1957, a União Soviética lança o primeiro satélite artificial ao espaço... o Sputinink é um sucesso e o primeiro susto dos americanos. A seguir duas frases de pessoas norte americanas na época: - "Definitivamente alarmante"; - "Nós temos medo por que eles têm uma coisa que ninguém conhece."E tinham mesmo. Tanto que meses depois os russos voltaram a surpreender e colocaram no espaço mais do que aço, fios e combustível. Pela primeira vez, o homem colocou no espaço um ser que respirava e cujo coração pulsava, a cachorra Laika".

Até o pacífico o jogo de xadrez virou campo de batalha quando um americano, Bob Fisher, se tornou campeão mundial. Foi durante os anos da Guerra Fria que surgiu a noção de Terceiro Mundo, "grupo de nações subdesenvolvidas que defendia a autonomia em relação aos conflitos entre soviéticos e americanos". O Terceiro Mundo se apresentava como uma alternativa as Superpotências.

Francisco Carlos da Silva – História/UFRJ: "Nós temos aqui dois blocos distintos de países do Terceiro Mundo agindo na Guerra Fria. O primeiro bloco, o mais importante, surge logo depois da Segunda Guerra Mundial e é quando no cenário mundial se percebe que o holocausto nuclear é possível. Nesse sentido alguns países de regime sociais e regimes políticos variados, como a Iugoslávia de Tito, a Indonésia de Sucarno, o Egito de Kamaua Apitel Nassr, e a Índia, se unem para criar um grupo de países que inicialmente se denominam de não-alinhados para evitar ser ou moeda de troca no jogo entre a União Soviética e os Estados Unidos ou mesmo até evitar o holocausto nuclear, mediando o conflito. Num outro grupo, ao contrário, países recém descolonizados caíram quase que imediatamente nas mãos de regimes neocoloniais, como é o caso, por exemplo, do Zaire, Congo, que depois da independência que tem um regime progressista e cai sob a ditadura de Josef Mobuto e vira um país cliente da França. Ogana que depois vira um país cliente dos Estados Unidos. Então esses países passaram ao lado dos países latino-americanos a formarem uma clientela e votar sistematicamente com as potências ocidentais".

A Guerra Fria só termina nos anos 80 quando a economia soviética entra em colapso. Os imensos gastos com a corrida armamentista são apontados como uma das causas dessa derrocada do regime socialista.

Francisco Carlos da Silva – História/UFRJ: "Dois elementos são fundamentais para quebrar o equilíbrio de forças: a bomba de nêutrons, que os russos não tinham a tecnologia suficiente, uma bomba que conseguia eliminar pessoas e manter bens materiais intactos e principalmente a Guerra nas Estrelas, esse projeto mirabolante de se criar um escudo reflexivo colocado no espaço, no qual raios lasers atingiram mísseis em pleno voou num possível ataque aos Estados Unidos. Na verdade, os americanos jogam criando uma fenda dentro do regime russo, - ou vocês nos acompanham na nova Corrida Armamentista, dessa Segunda Guerra Fria, ou então vocês vão ser superados! Os russos não conseguem acompanhar, o resultado é que eles têm que fazer um sistema de abertura e na abertura como não há mais a oferta de bem estar como estava sendo feito o regime começa a ruir. Na verdade a União Soviética, ela perde a Segunda Guerra Fria.

"Na madrugada fria de Berlim, setor socialista, um guindaste arranca o primeiro pedaço do muro depois de 28 anos. O momento é tão importante que até o operador do guindaste entendeu o valor de distribuir pedaços do muro.

Você viu que a Guerra Fria foi o longo período de tensão entre Estados Unidos e União Soviética que repercutiu em todo o mundo. E que foi o fato político internacional de maior importância da segunda metade do século XX.

Terceiro Mundo: Conjunto de países de economia capitalista subdesenvolvidos que não se alinharam aos blocos da Guerra Fria.

Livros:

· Terceiro Mundo, conceito e história de Túlio Vigevante.



Guerra Fria:

O

Mundo Bipolar

O que é fundamental para se fazer uma partida de futebol além do campo e da bola? Dois times! Assim passou a ser o mundo depois da Segunda Guerra Mundial. A Europa estava destruída, e os dois principais vencedores da Segunda Guerra, resolveram dividi-la para reconstruí-la. Surgiram assim, os dois principais "times", que lideraram o Campeonato da Terra durante quase 50 anos. Estados Unidos e União Soviética!

E os dois "timões" dividiram a Terra. Ambos queriam liderar o campeonato, impondo suas "táticas" ao maior número possível de países, especialmente aos mais pobres. Os Estados Unidos sempre defenderam o Capitalismo, a Economia de Mercado, enquanto isso, a Ex. União Soviética pregava o Socialismo, com uma economia dirigida pelo Estado.

É... A partida não era limpa não! Os dois times jogavam duro, apelando para a força bruta... O campeonato virou guerra FRIA!

Mas essas duas feras, nunca tiveram um confronto bélico direto... Estados Unidos e União Soviética botavam os outros para brigar, e aprontavam muito... Na casa do vizinho! De vez em quando, a Guerra Fria ficava quente. A disputa entre as Superpotências causou as guerras da Coréia e do Vietnã e quase provocou a 3a Guerra Mundial quando os soviéticos tentaram instalar mísseis de longo alcance em Cuba, único aliado da União Soviética no continente americano.

Com essa Bipolaridade, Capitalismo e Socialismo, o mundo passou a ser três: 1o, 2o e 3o Mundos. Os Países Desenvolvidos, com a economia capitalista, como os da Europa Ocidental, o Japão e o Canadá formavam o Primeiro Mundo, liderado pelos Estados Unidos; A União Soviética e os demais do "Socialismo Real" formavam o Segundo Mundo; O Terceiro Mundo era o conjunto de países considerados Subdesenvolvidos ou "em desenvolvimento", como o Brasil.

Os Países do Terceiro Mundo, querendo se desenvolver eram um prato cheio para os Estados Unidos e União Soviética exercerem seu poder. O Brasil, como a maioria dos países da América Latina, se alinhou com os Estados Unidos. Os americanos prometiam ajudar os alinhados que precisavam crescer.

"Mesmo sem financiamento externo, os países da América Latina cresceram até o fim da 2a Guerra Mundial. Com a paz eles tiveram de se integrar numa "Nova Ordem Econômica Internacional", criada em 1944 em Bretton Wooods, nos Estados Unidos. Já na posição de maior potência militar- econômica e comercial do mundo, os Estados Unidos ditaram as regras do jogo. O dólar passou a ser a moeda de reserva internacional. E o Federal Reserv Bank tornou-se na prática, o Banco Central do Mundo. Dois organismos foram criados em Bretton Wooods: O Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento, o Banco Mundial, e o Fundo Monetário Internacional, FMI. 44 países participaram da fundação do FMI, mas o diretor executivo da instituição, indicado pelos Estados Unidos, era quem tinha de fato o poder de decisão. Nos seus primeiros anos de vida, praticamente o FMI não funcionou. Em meados dos anos 50 quando vários países Latino-americanos deflagram no que se chamou Desenvolvimentismo, o FMI inaugura suas ações no continente, visando basicamente ao equilíbrio das contas externas. Emissários do organismo vem ao Chile, Bolívia, Paraguai, Colômbia, Uruguai e Argentina. No Brasil o presidente Juscelino Kubitscheck resiste.

É... Mas desenvolvimento vinculado a uma Superpotência custa caro. O Brasil cresceu, é verdade, e você já deve está imaginando o que aconteceu! "Em 88, o Brasil pagou 17bilhões de juros e amortizações da dívida externa. Segundo cálculos do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, CONIC, essa soma equivale a 260 milhões de salários mínimos, com ela se poderia construir 7,7 milhões de casas populares. A sangria de capitais na América Latina já supera largamente a transferência gerada pelas reparações de guerra, vividas pela Alemanha nos anos 20. E todos sabem que a crise econômica alemã desembocou no Nazismo".

E assim seguiu a vida por muitos e muitos anos... Duas Superpotências dividindo o mundo, exportando suas culturas e endividando países que queriam se desenvolver. Mas no meio dos anos 80, essa Ordem Mundial começou a mudar. A Guerra continuava fria, mas foi ficando cada vez mais cara! Por causa, entre outros motivos, dessa milionária corrida armamentista, uma dessas Superpotências começou a fazer água. O Natal de 1990 marcou o início de um novo ciclo na história mundial. Nesse dia a União Soviética deixou oficialmente de existir. Entrou em vigor a Comunidade dos Estados Independentes. GET, não! Até 85, essa era a palavra russa mais conhecida no Ocidente. Foi Mikhail Gorbatchev que introduziu os termos Perestroika e Glasnost, no vocabulário russo que mudou a linguagem das superpotências. Gorbatchev liquidou com um só golpe, mais de 40 anos e stalinismo. Deu liberdade de expressão para os russos pela primeira vez na história. Depois de 10 meses no poder, Gorbatchev trás da Sibéria um obscuro comunista para ser chefe do partido em Moscou, seu nome: Boris Ieltsin. Sucesso da Glasnost, abertura, fracasso da Perestroika, reconstrução. A única coisa que cresceu na economia comandada por Gorbatchev, foram às filas. Se julgarmos Mikhail Gorbatchev pelos resultados, ele é um perdedor. Se propôs a reformar o Socialismo e a União Soviética e acabou junto com os dois. Foi devorado pelas reformas domésticas que desencadeou... Mikhail Gorbatchev entrou na história como o estadista que transformou o mapa mundial.Gorbatchev retirou as tropas soviéticas do Afeganistão, e não colocou obstáculos nas revoluções que varreram os governos socialistas do Leste Europeu. No aniversário da Alemanha Oriental em 1989, Mikhail Gorbatchev foi a Berlim e advertiu Eric Honick: "Os que se atrasam são castigados pela própria história". Gorbatchev deve ter se esquecido da frase, pois, tentando compor com a linha dura, foi atropelado pelo processo que iniciou. Gorbatchev foi salvo por um golpe de estado pela cria tornada rival, o mesmo Boris Ieltsin que resgatou Gorbatchev em agosto, acabou com ele em dezembro.

O mundo mudou muito nesses últimos 15 anos. Mudou tanto, que não sabemos que não sabemos mais ao certo como dividi-lo em regiões. Uma alternativa a Bipolarização Estados Unidos e União Soviética seria, a Tríade, um mundo com três pólos. Além dos Estados Unidos, exercendo influência sobre a América Latina, teríamos outras duas grande regiões de influência econômica: a União Européia, formada pelos países da Europa Ocidental, com influência sobre a Europa Oriental e a África, e o Bloco Asiático liderado pelo Japão.

Mas onde estaria à força desses países asiáticos?

"Quando a televisão nasceu parecia que ela seria um produto americano para sempre. Pois é. Quem entrar numa loja americana hoje e quiser comprar um aparelho de televisão americano não vai conseguir... é tudo japonês (Hitachi, Sony), francês (RCA), holandês (Philiphs), e agora sul coreano (LG, Zenith). A última empresa americana a fabricar aparelhos de televisão, a Zenith, foi vendida por 350 milhões de dólares, a um gigante sul coreano, a LG electronics, que vende produtos da marca Goldstar (1995). Desde os anos 60 as empresas americanas foram sendo engolidas por empresas estrangeiras, principalmente japonesas. E isso acompanhou uma tendência em toda indústria eletroeletrônica: rádio, videocassete, disco cd, microondas, barbeador elétrico, fitas, secretárias eletrônicas, videogames, e o impressionante é que todos esses produtos como a televisão, nasceram na América. Aparentemente os americanos perderam a liderança sobre tudo que funciona na tomada. Mas não é bem assim. Os americanos não fazem mais o aparelho, o aparelho físico, mas fazem o produto que saem do aparelho, ou seja, eles não fazem o monitor de televisão, mas fazem o filme, fazem o seriado de televisão(para influenciar o mundo). E quem sabe os americanos não vão acabar dando a gargalhada final".

Mas será que a divisão do mundo em três blocos, comandados pelos Estados Unidos, União Européia e o Japão vai se consolidar? A resposta virá com o tempo. Pois até aqui os Estados Unidos continuam com mais poder!

Por enquanto, o que vemos é a influência cultural americana cada vez mais presente, nas imagens, nos sons... No comportamento. Podemos dizer o mesmo sobre o domínio militar. Hoje os Estados Unidos se posicionam como uma poderosíssima superpotência sem rival no planeta, destinada a resolver os conflitos entre os outros países, e a promover embargos econômicos a países como Cuba e Iraque.

Podemos dizer que uma grande ameaça a essa tríade é um país que vem se posicionando de maneira muito particular. Ele mantém características de país socialista, com o estado forte e dirigindo a economia, mas adota muitas práticas de países capitalistas, esse país é a China.